O Fundo Imobiliário Mogno Fundo de Fundos (MGFF11) divulgou relatório gerencial com os resultados de janeiro de 2022 em que aponta perdas no segmento de lajes corporativas em função do fundo Torre Almirante (ALMI11).

 

A baixa, no entanto, não foi especificada no relatório. O informativo ainda destaca que, por ser um fundo monoativo, o Torre Almirante não pertencente à carteira teórica do IFIX.

 

 

“De baixa liquidez, é normal – e até esperado – que o fundo [ALMI11] tenha movimentos abruptos para cima ou para baixo”, afirmou a gestora Mogno Capital no relatório.

 

O segmento de lajes corporativas responde por 29% dos resultados do FII, ocupando o segundo lugar atrás dos fundos de recebíveis imobiliários, que representam 40% dos ganhos.

 

A última distribuição do fundo feita em 14 de fevereiro referente a janeiro foi de R$ 0,55 por cota, o que representa um dividend yield de 0,87%.

 

Ainda segundo o relatório, a carteira do FII operou perto da estabilidade em janeiro. A performance foi negativa em 0,55%, mas superior ao IFIX, que caiu 0,99%, levando em conta a variação de preços dos fundos mais a distribuição de rendimentos.

 

 

Movimentações no portfólio em janeiro

 

O relatório destacou operações importantes do Mogno Fundo de Fundos envolvendo fundos de CRI.

 

Uma delas foi o encerramento da 11ª emissão de cotas do IRDM11.

 

“Isso possibilitou a entrada em uma carteira de crédito e FIIs bem diversificada com preço de subscrição abaixo do valor de mercado, contando ainda com excelente liquidez no mercado secundário”

 

O MGFF11 também subscreveu a oferta do VGIP11, realizando a venda parcial da posição com lucro.

 

Outra operação do FII em janeiro foi a alocação de capital na oferta do VRTA11 “devido ao desconto em relação ao preço do mercado secundário e às taxas dos ativos da carteira da recebíveis”, afirmou a Mogno.