EDGA11 anuncia redução de quase 11% na receita
Fundo Imobiliário Edifício Galeria divulga renovação de contrato de aluguel no icônico prédio do centro do Rio de Janeiro, mas também rescisão antecipada com forte impacto em lucro e vacância
O Fundo Imobiliário Edifício Galeria (EDGA11), proprietário do histórico edifício que dá nome ao FII na região central do Rio de Janeiro, anunciou operações que resultarão em uma redução de cerca de 10,93% na receita do FII.
Além do impacto na receita, outra consequência do saldo que envolve contratos de locação no imóvel é uma vacância projetada de 51,36% a partir de novembro. Atualmente, a taxa está em 49,59%, de acordo com levantamento divulgado em 30 de maio.
Em um comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (18), o BTG Pactual, administrador do fundo, informou que houve o encerramento de um processo de distrato para manter a locatária a Inbrads no espaço comercial de 611 metros quadrados no 1º piso do imóvel.
O distrato foi possível por meio do 7° aditivo ao contrato de locação para a renovação do prazo do contrato até 31 de maio de 2027.
Ainda segundo o comunicado, outra operação que impacta a situação do fundo envolve a Metlife Administradora de Fundos Multipatrocinados, que informou sobre a falta de interesse em renovar a locação na sala comercial de 439 metros quadrados do 6º piso do imóvel a partir de 1 de novembro.
O fundo fará jus aos valores devidos até a data de saída do inquilino, conforme previsto no contrato de locação.
O EDGA11 tem, no momento, 6.372 cotistas. O valor de mercado está em R$ 68,8 milhões e o valor patrimonial é de R$ 252,3 milhões.
A última distribuição aos cotistas foi no valor de R$ 0,16 por cota, referente a maio e equivalente a um dividend yield de 0,88%. O pagamento foi realizado em 30 de junho.
Na bolsa de valores, a cota do EDGA11 já caiu 21,84% no acumulado de 2022, e está em R$ 18,04.
A cota patrimonial do FII vale R$ 66,19, de acordo com o fechamento de junho.