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    Lajes Corporativas

    WeWork começa a negociar valores de alugueis em atraso

    VRTM11 e RCRB11 anunciaram que a empresa depositou as pendências e que vai quitar valores em atraso, respectivamente

    Por Neide Martingo
    sexta-feira, 4 de outubro de 2024 Atualizado

    A fase “inadimplente” da WeWork Serviços de Escritório pode estar chegando ao fim. O FII Fator Verità (VRTM11), gerido pela FAR, Fator Administração de Recursos e o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) estão em negociação com a empresa.

     

    WeWork começa a negociar valores de alugueis em atraso

    Por meio de fato relevante o VRTM11 comunicou que a WeWork fez os depósitos dos valores em atraso em juízo, no âmbito da Ação de Despejo ajuizada pelo VRTM.

     

    Desta forma, o escritório que representa o VRTM, bem com o administrador do VRTM, está avaliando o valor depositado pela WeWork, para verificar se satisfaz o débito atualizado e concordar com o valor ou apresentar réplica à contestação.

     

    Importante ressaltar e ratificar que o VRTM adquiriu a sua fração do imóvel contando com uma garantia de rentabilidade da Gaia, inclusive com a Alienação Fiduciária da fração do imóvel detida pela Gaia para o cumprimento desta garantia de rentabilidade.

     

    Deste modo, os rendimentos do VRTM não foram afetados pela inadimplência do locatário nos aluguéis vencidos nem serão afetados pelo pagamento dos aluguéis em atraso pela WeWork.

     

    Já o RCRB11 anunciou que, “após negociações intensas e a judicialização da questão”, a WeWork e o fundo imobiliário, junto aos demais proprietários do imóvel, chegaram a um acordo. A empresa de coworking, que estava inadimplente com o pagamento de aluguéis no imóvel localizado na Vila Madalena, São Paulo, quitará todos valores em atraso e pagará uma multa pela rescisão antecipada de parte do prédio que ocupa no local, com desocupação imediata e entrega dos escritórios mobiliados.

     

     Histórico

    O VRTM11, administrado pelo Banco Fator, obteve liminar de ação de despejo no dia 17 de setembro, contra a WeWork, que precisaria desocupar o imóvel até o dia 24 ou pagar os valores dos alugueis em atraso. A Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) obteve liminar de ação de despejo, também no dia 17, contra a empresa.

     

    A Rio Bravo, em conjunto com os demais coproprietários do empreendimento Girassol 555, obteve, em 9 de setembro, liminar nos autos de ação de despejo ajuizada contra a WeWork, em razão do inadimplemento dos aluguéis com vencimento em 15 de junho, 15 de julho e 15 de agosto de 2024.

     

    No início do mês passado (4) a autora da ação foi a Vinci Offices (VINO11). As anteriores partiram da própria Rio Bravo e também da HBR Realty. Todos querem de volta os edifícios alugados para a WeWork.

     

    Lembrando que a WeWork, em novembro de 2023, entrou com um pedido de proteção de falência nos Estados Unidos. À época, a empresa esclareceu que a operação no Brasil não seria afetada.


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