O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Pátria Log (HGLG11) concluiu a aquisição direta e indireta de cinco galpões logísticos, totalizando 235.459 m² de área bruta locável. A operação foi formalizada por meio das escrituras de venda e compra de imóveis e do contrato de compra e venda de quotas e outras avenças. Os ativos adquiridos são o Parque Logístico Osasco, o Porto Canoa Log, o Fernão Dias Business Park, o CD Privalia e o Betim Business Park, este último por meio da compra de 100% das quotas da sociedade detentora de 72% do imóvel. O valor total dos compromissos financeiros é de R$ 850.720.359,94, equivalente a R$ 3.613 por metro quadrado.

O pagamento será dividido em três etapas: R$ 650.720.359,94 na presente data, com parte compensada por subscrição de cotas e parte referente à assunção de obrigações de créditos imobiliários; R$ 120 milhões até 18 de dezembro de 2026; e R$ 80 milhões até 18 de dezembro de 2027. As parcelas futuras terão correção anual de 8%, com pagamento mensal da atualização.

A transação inclui mecanismos de renda mínima garantida, pelos quais os vendedores se comprometem com renda mensal escalonada até o atingimento da renda contratada. A partir da formalização da operação, o fundo passa a registrar incremento de receita imobiliária de R$ 6.490.365,37. A aquisição do portfólfio logístico localizado nos principais polos logísticos do Brasil possui os seguintes itens como racional, segundo o fundo:

• Portfólio de ativos com localização estratégica em importantes polos logísticos do Brasil;
• Ativos com qualidades técnicas relevantes em relação ao seus pares da praça logística;
• Portfólio composto por locatários com bom posicionamento no setor de atuação;
• Contratos típicos e um atípico;
• Ativos com potencial valorização de receita

Venda dos ativos pelo Vinci Logística

Os quatro primeiros galpões adquiridos pelo HGLG11 — Parque Logístico Osasco, Porto Canoa Log, Fernão Dias Business Park e CD Privalia — foram vendidos pelo Vinci Logística FII (VILG11), que concluiu a alienação de sua participação nesses ativos por R$ 709,6 milhões. O portfólio vendido soma 199.001 m² de ABL.

O Vinci informou que o valor será recebido por meio de R$ 582,2 milhões em cotas do HGLG11 emitidas a R$ 162,22 por cota; R$ 47,4 milhões referentes à assunção de obrigações de CRIs ligados aos ativos Fernão Dias e Privalia; e R$ 80 milhões pagos em até 24 meses, com correção anual de 8%.

O fundo realizará ainda amortização extraordinária parcial do CRI Alianza Park no valor de R$ 35 milhões, entre dezembro de 2025 e maio de 2026. A gestora estima ganho de capital bruto de R$ 93,2 milhões, equivalente a R$ 6,22 por cota, sujeito à variação conforme o preço de alienação futura das cotas do HGLG11.

A operação representa cerca de 40% do patrimônio líquido do VILG11, foi concluída 4,8% acima do laudo de avaliação e estendeu o guidance de rendimentos para a faixa entre R$ 0,80 e R$ 0,87 por cota até junho de 2026. Com a transação e a amortização de dívidas, o fundo reduz suas obrigações de R$ 299,6 milhões para R$ 216,2 milhões, com queda do LTV bruto para 11,9% e do LTV líquido para 8,2%.

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