Saída de dois executivos do Patria faz gestora recalcular rota para uma reestruturação interna
Saída de Augusto Martins e Bruno Margato, remanescentes da equipe do Credit Suisse, marca início de ajustes nos fundos de tijolo da gestora

Com uma gestão de US$3,6 bilhões, os fundos de investimento imobiliário (FIIs) do Patria estão entre os principais do mercado secundário. Após a fusão com a VBI e o Credit Suisse, a gestora ampliou sua atuação em real estate, mas informações exclusivas do REsource indicam que a empresa deve passar por uma nova reestruturação.

Nos últimos dias, Augusto Martins e Bruno Margato, gestores de FIIs do Patria, esvaziaram suas gavetas e deixaram de fazer parte do time. Ambos integravam a equipe do Credit Suisse e mantiveram seus cargos após o M&A.
A inesperada saída dos dois deve resultar em uma mudança de rota dentro das estratégias de alguns FIIs. Apesar disso, não houve posicionamento oficial a respeito da saída de ambos. A reformulação deve atingir especialmente os fundos de tijolo, que incluem veículos como Patria Prime Properties (PVBI11), Pátria Log (HGRE11) e Pátria Malls (PMLL11).
Hoje, o portfólio da gestora reúne ativos de alta performance, como o Sky Corporate, Vera Cruz II, Berrini One, Pátio Victor Malzoni, Faria Lima 4440 e outros. Além disso, a gestora possui imóveis logísticos em Cajamar, Betim, Barueri, Extrema e em outras cidades.