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    Ata do Copom reforça cenário de juros altos por mais tempo

    Documento foi divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira e detalha decisão de elevar taxa Selic para 15%

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    terça-feira, 24 de junho de 2025 Atualizado ontem

    Ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidiu pela elevação da Selic em 0,25 ponto percentual, para 15%, reforça o entendimento de que, se o cenário esperado for confirmado, a expectativa é de interrupção no ciclo de alta na taxa de juros básica. A interrupção, segundo o documento divulgado nesta terça-feira (24), deve ser usada para monitorar os impactos acumulados “e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”.

     

    Assim como no comunicado divulgado com a decisão na quarta-feira passada (18), quando decidiu pela elevação, os membros do colegiado ressaltaram que a autarquia deve continuar vigilante, “que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.

     

    Ata do Copom reforça cenário de juros altos por mais tempo

     

    Juros devem seguir elevados por período prolongado

     

    O colegiado avalia que a decisão de elevar a taxa de juros está alinhada com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. “Para assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”, aponta o documento.

     

    O documento menciona ainda o acompanhamento da política fiscal e seus impactos tanto na política monetária e quanto nos ativos financeiros.  “O cenário segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho”, completa.

     

    Ao avaliar a conjuntura econômica, a ata destaca um ambiente externo adverso diante das políticas econômica nos Estados Unidos, o que requer cautela dos países emergentes, enquanto o cenário doméstico é influenciado por certo dinamismo do mercado de trabalho, ainda que com moderação na atividade.

     

    A ata, segundo a Ativa Investimentos, manteve o tom duro do comunicado, “mostrando-se confiante quanto à necessidade de manter o juro inalterado por um período suficientemente prolongado até que haja a convergência da inflação para a meta”, apontou o economista-chefe Étore Sanchez.

     

     


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