Como o mercado já esperava, o Banco Central elevou a Selic em um ponto percentual. A taxa passou de 12,25% para 13,25% ao ano. Foi a primeira reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central com Gabriel Galípolo à frente da instituição. A decisão para a elevação da taxa foi unânime (os nove diretores votaram pelo aumento).

A alta contraria a expectativa do governo, mas o Copom prevê que a Selic continuará subindo. “Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Copom antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste da mesma magnitude na próxima reunião”, consta no comunicado do Copom.

Já o Fed, o banco central dos Estados Unidos, manteve os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão dos integrantes do Fomc, o comitê de política monetária do banco, era igualmente esperada pelo mercado e foi também unânime.

Em dezembro de 2024 o Fomc havia reduzido o referencial em 0,25 ponto percentual. O presidente dos EUA, Donald Trump, crítico de Jerome Powell, havia exigido, na semana passada, que as taxas de juros caíssem imediatamente.