FIIs: refúgio em meio a tensões entre Brasil e EUA
Danilo Barbosa explica como FIIs podem proteger o patrimônio contra a instabilidade gerada por disputas comerciais globais

Em um cenário de crescentes tensões geopolíticas, como uma potencial guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos, investidores buscam formas de proteger seu patrimônio. Danilo Barbosa, Head de Research do Clube FII, detalha como os fundos imobiliários (FIIs) podem servir como uma ferramenta poderosa não apenas para defesa, mas também para multiplicação de capital em meio à instabilidade. Você pode assistir o vídeo completo disponível no canal do Clube FII no YouTube clicando aqui.

Em cenários como este, entre os impactos, estão a instabilidade no câmbio, volatilidade na bolsa, mudanças na expectativas de inflação e juros, além de maior atenção sobre as commodities. Neste contexto, os FIIs se destacam como ativos defensivos. O primeiro motivo é sua exposição à economia real, com investimentos em imóveis físicos que tendem a manter seu valor ao longo do tempo, mostrando resiliência por mais de 30 anos no mercado brasileiro. O segundo fator é a geração de renda passiva mensal, um fluxo de caixa constante vindo dos aluguéis que proporciona previsibilidade mesmo com a volatilidade do mercado.
Um dos pontos mais importantes, segundo o especialista, é o potencial de proteção contra a inflação. Muitos contratos de aluguel dos FIIs são corrigidos por índices como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), o que significa que os rendimentos tendem a ser ajustados em períodos de inflação elevada. No entanto, ele alerta que a escolha de bons ativos é crucial, pois imóveis de alta qualidade podem ter reajustes que superam a inflação, enquanto os de menor qualidade podem não conseguir repassar os índices.
Para navegar neste cenário, Barbosa aponta dois tipos de FIIs como particularmente resilientes. Os FIIs de papel, que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) atrelados a indicadores como IPCA ou CDI, oferecem uma proteção natural contra a alta da inflação e dos juros. Já os FIIs de tijolo com contratos atípicos e de longo prazo, como galpões logísticos e lajes corporativas alugados para grandes empresas, garantem um fluxo de renda estável e previsível, com multas pesadas em caso de quebra contratual.
Em comparação com outros investimentos, os FIIs mostram vantagens claras. Ações de empresas exportadoras e importadoras, por exemplo, são diretamente afetadas por tarifas, podendo sofrer perdas abruptas. A renda fixa pré-fixada também pode perder seu valor real em um cenário de inflação crescente. Por isso, a principal estratégia recomendada por Barbosa é a diversificação. “Ela vai ser a sua melhor amiga em qualquer tipo de cenário, mas em momentos de incerteza, ela vai se tornar vital”, afirma.
Manter o foco no longo prazo é outra chave, já que os FIIs tendem a ser menos voláteis que o mercado de ações. Barbosa conclui que, embora o futuro seja incerto, o investidor pode e deve controlar sua estratégia de carteira. Com o cenário atual de juros e inflação, existem oportunidades em fundos de excelente qualidade que estão descontados. "Estudos mostram que a volatilidade média dos FIIs é um terço das ações", compara o Head de Research do Clube FII.
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