O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,21% em abril, 0,15 ponto percentual menor quando comparada à leitura de março que estava em 0,36%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou alta de 3,77%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

 

Dos nove grupos pesquisados, apenas Transportes apresentou queda (-0,49%). O maior impacto positivo veio de Alimentação e Bebidas (0,61%), seguido por Saúde e Cuidados Pessoais (0,78%).

 

No grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,74% devido a aumentos significativos em itens como tomate (17,87%) e alho (11,60%), enquanto batata-inglesa (-8,72%) e carnes (-1,43%) registraram quedas. A alimentação fora do domicílio teve alta menor em abril (0,25%) em relação a março (0,59%), especialmente devido à menor variação no preço das refeições.

 

Em Saúde e Cuidados Pessoais, produtos farmacêuticos (1,36%) e planos de saúde (0,77%) contribuíram para a alta, impulsionados por reajustes autorizados nos preços de medicamentos e nos planos de saúde.

 

No grupo Habitação, a alta foi de 0,07%, influenciada principalmente pelo aumento nas taxas de água e esgoto (0,05%) e pelos reajustes na energia elétrica residencial.

 

No grupo Transportes, houve queda devido aos preços menores nas passagens aéreas (-12,20%) e nos combustíveis, com destaque para o etanol (0,87%) que registrou aumento, enquanto gás veicular (-0,97%), óleo diesel (-0,43%) e gasolina (-0,11%) tiveram queda nos preços. Tarifas de transporte público como ônibus urbano e metrô também influenciaram a variação do grupo Transportes.