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    Mercado

    PIB cresce 0,9% no terceiro trimestre, aponta IBGE

    Serviços e indústria com alta, respectivamente, de 0,9% e 0,6%, puxaram o resultado

    Por Neide Martingo
    terça-feira, 3 de dezembro de 2024 Atualizado ontem

    A economia brasileira cresceu 4% no terceiro trimestre deste ano, em comparação a igual período de 2023, como já era esperado pelo mercado. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve alta de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, em relação aos três meses anteriores, o que mostra uma diminuição no ritmo de crescimento.

     

    PIB cresce 0,9% no terceiro trimestre, aponta IBGE

    Trata-se da 15ª alta seguida do PIB, se comparado sempre ao mesmo período do ano anterior. O último recuo, de 0,3% foi registrado em 2020 (de outubro a dezembro).

     

    A alta de 0,9% no trimestre ficou abaixo do crescimento de 1,4% apurado na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2024.

     

    No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2024, o PIB cresceu 3,3% em relação a igual período de 2023. Nessa comparação, a agropecuária caiu 3,5%, enquanto a indústria e os serviços apresentaram expansão de 3,8%.

     

    O IBGE informou também que o PIB de 2023, anteriormente um crescimento de 2,9%, foi revisto para 3,2%.

     

    Se os setores forem levados em conta, os serviços e a indústria cresceram 0,9% e 0,6% respectivamente, na passagem do segundo para o terceiro trimestre. Já a agropecuária foi o único setor que registrou queda, de 0,9%.

     

    Nas atividades de serviços – setor com maior participação no PIB - as altas ficaram por conta de Informação e comunicação (2,1%); outras atividades de serviços (1,7%); atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%); atividades imobiliárias (1%); comércio (0,8%); transporte, armazenagem e correio (0,6%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

     

    Na indústria, houve alta de 1,3% nas indústrias de transformação - seguimento que transforma matéria-prima em um produto final ou intermediário, que vai ser novamente modificado por outra indústria. Em contrapartida, caíram construção (-1,7%); eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e indústrias extrativas (-0,3%).

     

    Com os resultados divulgados, o PIB e o setor de serviços renovam patamares recordes. Por outro lado, a indústria se encontra 4,7% abaixo do pico, alcançado no 3º trimestre de 2013.

     

    A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, atribui o resultado positivo do trimestre a fatores relacionados a emprego e renda.

     

    “A gente continua com vários efeitos positivos, como o mercado de trabalho, a inflação está acima da meta, mas não está em níveis altíssimos, e o governo continua com a política de transferência de renda”, enumera, lembrando que a taxa de desocupação atingiu patamares mínimos historicamente, disse ela à Agência Brasil.

     

    Ela acrescenta que a base de comparação é alta, o que faz com que aumentos sejam menos expressivos.


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