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    BCIA11 (Bradesco Carteira Imobiliária Ativa) apresenta mudanças em ativos

    A gestão do Fundo Imobiliário revela as movimentações na carteira e a postura de cautela diante de cenário econômico nacional e internacional

    Por Luciene Miranda
    segunda-feira, 18 de abril de 2022 Atualizado

    O Fundo Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11) destacou a movimentação em portfólio no relatório gerencial de março.

     

    Segundo a gestão do FII, houve seleção de fundos de recebíveis imobiliários (CRIs), alocação em fundos de shopping centers e a decisão de não alocar em FOFs - fundos de fundos. 

     

    BCIA11 (Bradesco Carteira Imobiliária Ativa) apresenta mudanças em ativos

     

    A cota patrimonial do BCIA11 apresentou desempenho superior ao IFIX em 0,59% no mês, com valorização de 2,01%, comparada à alta de 1,42% do IFIX. No ano, a cota patrimonial do BCIA apresenta desvalorização de 0,08%, comparada à queda de 0,89% do IFIX.

     

    O portfólio setorial do fundo ficou em 46% para recebíveis imobiliários, 23% em lajes corporativas, 16% de galpões logísticos, 10% em shopping centers e 5% de outros ativos. As principais alterações na carteira foram um pequeno aumento de 1% no patrimônio líquido na exposição em fundos de recebíveis, com reforço da posição em fundos com maior exposição a CRIs indexados à inflação.

     

    “Reduzimos a posição em fundos de varejo e em fundos com maior alavancagem”, afirmou a gestão do BCIA11.

     

    Outro ponto de destaque no relatório foi a posição cautelosa no curto prazo do fundo devido ao cenário de incertezas com inflação local e global, magnitude e velocidade de elevação dos juros nos Estados Unidos, conflito entre Rússia e Ucrânia e a proximidade das eleições presidenciais no Brasil.

     

    “Assim, por ora, optamos por manter a alocação mais defensiva em fundos de recebíveis (CRIs). Por outro lado, os principais fatores que justificam a alocação nos fundos de tijolo, como lajes, shoppings e galpões, são as evidências de que estamos mais próximos do final do ciclo de alta da Selic, os indicadores de atividade mais fortes com a melhora do quadro da pandemia, além dos fundos de tijolo ainda continuarem com um desconto relevante”.

     

    Em março, o rendimento do BCIA11 foi de R$ 0,69 por cota, com uma redução de R$ 0,02 devido ao impacto do IPCA menor registrado nos meses de dezembro e janeiro, de acordo com o relatório.

     

    “O IPCA menor se refletiu em dividendos mais baixos pagos por alguns fundos de CRI, como KNIP e KNHY. Esse movimento, no entanto, já foi revertido e o último dividendo anunciado em março já veio bem forte”, concluiu.


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