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    Cenesp foi ponto de encontro de investidores e casas de research

    BTG Pactual organizou o primeiro de muitos eventos programados para acontecer até o fim de 2024

    Por Neide Martingo
    sexta-feira, 8 de novembro de 2024 Atualizado

    O BTG Pactual organizou, no mês de outubro, uma visita aos imóveis que compõem o portfólio de lajes corporativas de Real Estate da empresa, reunindo investidores e representantes das casas de Research. O local escolhido para abrir os encontros, o primeiro de muitos que devem acontecer até o fim de 2024, foi o Centro Empresarial de São Paulo, Cenesp, maior complexo empresarial da América Latina.

     

    “Durante o evento, tivemos discussões aprofundadas sobre os dados de mercado, proporcionando uma visão abrangente das tendências atuais. Além disso, abordamos as principais atualizações e os direcionamentos estratégicos da gestão para os Fundos da carteira”, afirmou a equipe de gestão do BTG.

     

    Cenesp foi ponto de encontro de investidores e casas de research
    Evento no ativo CENESP organizado pelo BTG Pactual

    Entre os dados divulgados, destacam-se a absorção bruta e líquida de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital paulista, o destaque é da absorção líquida neste semestre, que já representou 80% do registrado em 2023. Já a demanda setorizada apresenta 45% da absorção bruta na região da Marginal Pinheiros.

     

    No Rio de Janeiro a absorção bruta alcança 43 mil metros quadrados, com um aumento de 47% nas classes A/A+, em comparação ao primeiro semestre de 2023 e uma Taxa de Vacância Estável de 29%.

     

    Ainda foram conhecidas as novidades sobre o FII BC Fund. O fundo passou por uma revisão e ganhou um novo direcionamento. com foco na otimização de seu portfólio e melhoria da eficiência financeira e operacional. A nova direção envolve desinvestimentos estratégicos de ativos maduros, vendidos acima do valor patrimonial, o que permitiu reduzir a alavancagem do fundo.

     

    O foco agora está na aquisição de ativos Triple A, com alta capacidade técnica e localizações privilegiadas, garantindo maior resiliência e valorização ao longo do tempo. Uma equipe especializada em locação e marketing tem trabalhado para manter a vacância controlada entre os nove ativos do portfólio, que atualmente se encontra abaixo da média do mercado. Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro registram taxas de vacância para lajes corporativas de 19% e 29%, respectivamente, o BRCR11 mantém índices menores.

     

    A venda de ativos com ganho de capital abre espaço para a distribuição de dividendos mais robustos e a aquisição de novas propriedades de alta qualidade. Dois ativos com maior vacância ainda oferecem potencial para aumentar a rentabilidade do fundo. A análise rigorosa de crédito garante a qualidade dos locatários, o que tem evitado problemas de inadimplência, mesmo em casos desafiadores como o da WeWork. O portfólio é majoritariamente composto por contratos de longo prazo com multinacionais, muitos com mais de 10 anos de duração, proporcionando estabilidade financeira.

     

    Entre os destaques do portfólio estão a Diamond Tower, localizada na Chucri Zaidan, quase 100% ocupada e com um aluguel mais competitivo que imóveis na Faria Lima, e a Torre Almirante, no Rio de Janeiro, um dos edifícios de maior qualidade técnica no portfólio, com potencial de valorização à medida que novos inquilinos ocupam os andares inferiores.

     

    O fundo hoje tem quase R$ 3 bilhões de patrimônio líquido e uma alavancagem de R$ 200 milhões. O BC Fund conta com ativos de alta qualidade, distribuição estável e tem, portanto, baixas alavancagem e vacância.


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