Brasil tem mais de 2,2 milhões de m² vagos em condomínios logísticos
A análise contemplou 65 regiões e mais de 26,7 milhões de m² de área bruta locável

Um levantamento da SiiLA mapeou as maiores disponibilidades atuais e futuras de condomínios logísticos de classe A+, A e B no Brasil. Atualmente, o mercado conta com 2,2 milhões de m² de área vaga disponíveis para locação.

O estudo analisou 65 regiões e um total de 26,9 milhões de m² de área bruta locável (ABL), sem considerar novos empreendimentos que poderão adicionar mais 2 milhões de m² ao estoque nos próximos anos.
Guarulhos lidera a disponibilidade e a expansão
Guarulhos, em São Paulo, se destaca como a segunda maior região em volume de estoque total do país, com 2,4 milhões de m². Mas, no quesito de área vaga, é a região que lidera com 255 mil m² disponíveis para locação.
Em seguida, Cajamar (SP) aparece com 231 mil m² vagos e um estoque total de 2,9 milhões de m².
Falando em ocupação, em Guarulhos, 36,9% dos inquilinos pertencem ao setor de bens de consumo, enquanto 29,9% atuam em transporte e logística. Já em Cajamar, esses percentuais são ainda mais elevados: 48,1% e 24,5%, respectivamente. O crescimento desses polos logísticos está diretamente ligado à proximidade com São Paulo, o maior centro econômico do país, e à alta concentração de empresas dos setores de bens de consumo e transporte e logística.
Disponibilidades além de SP
A Região Metropolitana de Belo Horizonte ocupa a terceira posição em disponibilidade, com 202 mil m² vagos. O estoque total da região é de 1,3 milhão de m², um volume inferior ao de Guarulhos e Cajamar.
Outro destaque, porém não tão positivo, é Canoas (RS), onde o Bresco Canoas está 100% vago. A cidade foi recentemente impactada por fortes enchentes, que afetaram diretamente o imóvel, localizado próximo ao Rio Jacuí.
Por classe
Ao fazer o recorte por classe de imóvel, é possível notar que os empreendimentos classe A+ são os que possuem a maior disponibilidade, são 1.3 milhão m² vagos. Enquanto isso, ativos classe A possuem 608 mil m² e para os ativos classe B são 313 mil m².
Especialistas apontam que esse cenário reflete o impacto das novas entregas no quarto trimestre de 2024. Nesse período, os ativos A+ adicionaram 442 mil m² ao estoque, enquanto os de classe A tiveram um acréscimo de 125 mil m². Já os empreendimentos classe B também registraram um volume expressivo de novos estoques.