BTG compra cinco imóveis da Marq, ex- GLP, por R$ 2,01 bi
BTLG11 investe em cinco imóveis logísticos, com cap rate 7,52%, reforçando portfólio
O BTG Pactual, junto com seu fundo de investimento imobiliário de logística, o BTLG11, anunciou hoje a conclusão da compra de cinco imóveis da Marq, ex-GLP, por R$ 2,01 bilhões. Segundo a equipe de inteligência da SiiLA, a transação está registrada a um cap rate de 7,52%.
Somados, os imóveis possuem mais de 378 mil m². O portfólio é composto pelos ativos GLP Cajamar IV, Embu I, Embu II, Duque de Caxias e pelo galpão H do GLP Guarulhos II. Do total adquirido, apenas 13,65% dos ativos passarão a integrar o FIl do BTG, o que corresponde a uma participação de aproximadamente R$ 274 milhões, o restante dos empreendimentos integrará o portfólio de ativos do BTG. Segundo estimativas da equipe de inteligência da SiiLA, a Marq/GLP reciclou cerca de R$ 8 bilhões de seu portfólio nos últimos seis anos.
Inquilinos
De maneira geral, os ativos apresentam uma vacância zerada, com exceção do empreendimento de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que registra vacância de cerca de 6%. O maior imóvel do portfólio é o ativo localizado no Rio de Janeiro, com 177 mil m², seguido pela participação no galpão H do Guarulhos II, com 111 mil m².
Além de estarem majoritariamente localizados em um raio de até 30 km da capital paulista, com exceção do imóvel no Rio de Janeiro, outro atrativo dos empreendimentos é o perfil dos inquilinos. O ativo de Guarulhos abriga o chamado dream tenant do momento, o Mercado Livre, empresa que mais ocupa área em condomínios logísticos no Brasil.
No GLP Cajamar IV, outro gigante do e-commerce marca presença: a Amazon, que ocupa a totalidade do ativo. Nos imóveis de Embu, estão a Sequoia, no ativo Embu I, e a BRF, no Embu II. Já em Duque de Caxias, os inquilinos incluem empresas como Magalu, Grupo Pão de Açúcar, além de companhias de transporte e logística.
BTG e GLP/Marq
O FII de logística do BTG iniciou dezembro também em ritmo de expansão. Na primeira semana do mês, o BTLG11 comprou dois imóveis no estado de São Paulo, um em Osasco e outro em Mauá, por R$ 385 milhões.
De maneira geral, o BTG manteve uma estratégia ativa de crescimento em 2025. Um dos destaques foi a assinatura de um contrato de 12 anos com o Mercado Livre para a construção de um ativo build-to-suit (BTS) em Cajamar.
Para a Marq, 2025 também foi um ano positivo. Após a aquisição de operações globais, a empresa passou por um reposicionamento estratégico, que incluiu a mudança de nome de GLP para Marq, marcando uma nova fase para a companhia.