Vacância de escritórios classes A+ e A em SP cai para 22,8%, mas permanece alta em algumas regiões
Das 18 regiões analisadas, apenas 10 apresentaram melhora na taxa de vacância em comparação com o auge da pandemia

A taxa de vacância de escritórios Classes A+ e A em São Paulo atualmente é de 22,8%, uma queda em relação aos 25,2% registrados no auge da pandemia. No entanto, os dados do Market Analytics da SiiLA mostram que algumas regiões se recuperaram melhor do que outras.

Das 18 regiões analisadas, apenas 10 reduziram suas taxas de vacância em comparação com o terceiro trimestre de 2021, período mais crítico da pandemia. Enquanto isso, oito regiões ainda enfrentam níveis mais altos de vacância do que naquele período.
Duas regiões exigem considerações especiais. Tatuapé recebeu recentemente seu primeiro edifício Classe A, o Almagah 227, o que significa que em 2021 a região não registrava vacância. Já Moema manteve uma taxa estável de 8,93%, sem variações.
Por: SiiLA
Maiores Melhoras
A região dos Jardins teve a maior redução na taxa de vacância, caindo de 54,1% no terceiro trimestre de 2021 para 0% atualmente. O resultado foi impulsionado por grandes locações, incluindo BeFly Turismo no Paulista Star (9.7 mil m²), SulAmérica no Jorge Salomão (8.6 mil m²) e Link School, que alugou 6.2 mil m².
A Paulista registrou a segunda melhor melhora, com uma queda de 15,2% para 1,2% (uma redução de 14 pontos percentuais). A maior locação na região foi da Unimed, que ocupou 7.4 mil m² no Jardins J. Safra Corporate.
Outro destaque foi Chucri Zaidan, uma região frequentemente debatida por sua volatilidade. A vacância caiu de 32,7% para 19,9% (uma redução de 12,8 pontos percentuais), impulsionada pela locação de 9 mil m² pela Kavak no Parque da Cidade.
Maiores Aumentos na Vacância
A região central de São Paulo teve o pior desempenho, com a vacância saltando de 0% para 57,4%. Esse aumento expressivo foi causado pela saída da Contax do Edifício Alegria, onde ocupava 19 mil m².
Outro declínio significativo foi registrado no Itaim Bibi, onde a vacância subiu de 0% para 43,1%. Apesar da Meta ter saído do Infinity Tower, onde a empresa ocupava 9 mil m², o aumento da vacância não se dá por isso, visto que o espaço já foi ocupado novamente. A principal razão do aumento da vacância foi a entrega de dois ativos, o JK Square e o JHA.