O Fundo Imobiliário BB Progressivo II (BBPO11) receberá um total de R$ 3,5 milhões como indenização para a reparação de desgastes em dois imóveis alugados pelo Banco do Brasil em São Paulo e Minas Gerais que foram devolvidos este mês ao fundo.

Os valores serão quitados em até 10 dias úteis, de acordo com o comunicado divulgado pela administradora do FII, a BV Distribuidora.

De acordo com outro comunicado de 14 de julho de 2022, os contratos com a locatária para os dois imóveis se encerraram em novembro do mesmo ano.

A negociação entre Banco do Brasil e o fundo BBPO11 levou a dois acordos. Para o imóvel Ipiranga, na cidade de São Paulo, que teve desocupação parcial pela instituição financeira, o valor de indenização considerando apenas a área devolvida foi definido em R$ 2,6 milhões.

Já para o imóvel Carijós que está em Belo Horizonte e teve desocupação total, o valor de indenização que considerou a área total foi acordado em R$ 899.498,58.

Ainda segundo a BV Asset, os valores foram negociados com base em vistorias e orçamentos realizados por empresa terceirizada contratada.

De acordo com Arthur Vieira de Moraes, professor de Finanças e sócio-diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, os valores entram no caixa do fundo e, por conta da regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), terão 95% do lucro distribuídos aos cotistas no encerramento do semestre.

“O fundo recebe este dinheiro por conta das reformas que precisam ser feitas nos imóveis, mas ele não consegue pegar o dinheiro para usar nas reformas”, explica.

Moraes ressalta que isso não será um problema porque o fundo tem dinheiro em caixa.

“De qualquer forma, as obras não poderão ser feitas com o dinheiro das indenizações que precisará ser distribuído aos cotistas”.