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    'Clube FII Entrevista' responde dúvida sobre o melhor momento para comprar cotas

    Programa comandado por Arthur Vieira de Moraes convidou Danilo Barbosa, do Clube FII, e Ricardo Figueiredo, da Spiti

    Por ClubeFII
    segunda-feira, 15 de maio de 2023

    As cotas de Fundos Imobiliários estão em alta? É momento para comprar? Estas são perguntas frequentes dos investidores aos especialistas e, por isso, o Clube FII Entrevista abordou este tema para o público.

     

    Os convidados do apresentador Arthur Vieira de Moraes, sócio-diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, foram Danilo Barbosa, sócio-diretor de Research da plataforma e Ricardo Figueiredo, gerente de Fundos Imobiliários da Spiti.

     

     

    Barbosa começou com a explicação de que a ‘puxada’ nos preços das cotas teve início com a corrida eleitoral, em 2022.

     

    “As valorizações começaram a ficar expressivas e as pessoas ficavam se perguntando se haviam ‘perdido alguma pernada’”.

     

    Figueiredo brincou dizendo que a carteira de trabalho dele é bem ‘levinha’, se referindo à carteira de Fundos Imobiliários avaliados por ele e sugeridos pela Spiti.

     

    “Antes de chegar à Spiti, em abril de 2021, passei quase 20 anos na Vivest, onde cheguei como estagiário. O Vivest é um fundo de pensão que, hoje, é o maior com capital privado”.

     

    O analista lembrou que, antes de sair da Vivest, deixou a maior carteira de Fundos Imobiliários dentro de um fundo de pensão no Brasil.

     

    “Tinha mais de R$ 800 milhões em Fundos Imobiliários”, lembra.

     

    Moraes perguntou aos convidados sobre o melhor momento de compra de cotas de FII.

     

    De acordo com Barbosa, a proximidade dos 3 mil pontos do IFIX, o Índice de Fundos Imobiliários da B3, leva o mercado a avaliar o momento em que isso ocorreu e em qual cenário.

     

    “O primeiro cenário foi pré-eleição e começou em 2019 com um desconto de 3%. Hoje, a gente chega a este patamar, mas há um desconto de 11%”.

     

    O desconto é a diferença entre os valores das cotas de mercado – negociadas na bolsa brasileira – e as cotas patrimoniais – relacionadas aos ativos dos portfólios dos fundos.

     

    “Os fundos evoluíram. A gente ainda tem um valor patrimonial, em média, maior que o valor de mercado. Na minha visão, o que passou parece causar uma dor no investidor de não ter aproveitado o momento. Mas, pensando na valorização que houve e nos próximos 10 anos, qual a diferença na vida de alguém valores como R$ 2, R$ 3 ou R$ 5 ‘perdidos’ diante da possibilidade de ganhos no futuro?”.

     

    Na opinião de Figueiredo, o investidor precisa também se preocupar em ter uma alocação estrutural em vez de ficar atento ‘à bola da vez’.

     

    “Se ele tivesse uma alocação estrutural, teria comprado a cota do fundo na baixa, ou seja, dentro de uma carteira estruturada com uma fatia destinada a Fundos Imobiliários. Existiriam valores delimitados para o investimento em cada FII de modo a fazer as alocações segundo este planejamento. Se ainda não tem a alocação estrutural, que tal desenvolver isso a partir de agora?”.

     

    O programa completo pode ser assistido pelo vídeo em destaque nesta matéria e também no canal do Clube FII no Youtube.


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