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    Entrevistas

    Gestão profissional, disciplina e experiência são as respostas para intempéries no cenário econômico

    Clave Capital lançou seu FII de CRIs chamado CLIN11, superando a marca de R$430 milhões de mais de 8 mil cotistas

    Por ClubeFII
    terça-feira, 19 de dezembro de 2023 Atualizado

    A Clave Capital nasceu há poucos anos, em plena pandemia da Covid-19. Algo que, por si só, assustaria qualquer empreendedor. E o ambiente já complexo, de lá para cá, foi contaminado pela crise dos precatórios e teto de gastos, pelo início da guerra da Rússia contra a Ucrânia, perigo da inflação nas alturas em todo o mundo, a mudança de governo, problemas de crédito no Brasil e nos EUA, e mais recentemente, pela guerra em Israel.

     

    Gestão profissional, disciplina e experiência são as respostas para intempéries no cenário econômico
    Equipe da Clave Capital, no lançamento do FII CLIN11 na B3

    Nesse período, foi registrada a saída de mais de R$ 300 bilhões da indústria de fundos ativos no Brasil. O ano de 2023, segundo Rubens Henriques, CEO e sócio fundador da Clave, foi difícil e intenso. E as intempéries nos mercados interno e externo foram “encaradas” pela Clave com cuidado, disciplina e experiência de mercado.

     

    A gestora começou este ano administrando aproximadamente R$ 7 bilhões e com uma equipe de 40 pessoas. E se prepara para fechar 2023 com um total de quase R$ 9 bilhões sob sua responsabilidade, de mais de 30 mil investidores, e com 60 colaboradores.

     

    Ter criado um negócio multidisciplinar de forma planejada, com especialistas nas respectivas áreas de atuação, que interagem para entender os riscos e buscar diferentes oportunidades, garantiu solidez aos clientes e ao negócio.

     

    Executivo com 20 anos de experiência em Asset, Henriques ficou no Itaú Unibanco por 14 anos, tendo sido CEO da Itaú Asset e responsável por implementar o modelo “Multimesas”, até a sua saída, em 2020. Anteriormente, liderou a área do Itaú Unibanco responsável por investir mais de R$ 200 bilhões de recursos de clientes em Assets independentes no Brasil e no exterior, participando ativamente do desenvolvimento da indústria de Assets independentes no Brasil.

     

    Juntamente com os sócios Rodrigo Carvalho, gestor responsável pela área Multimercado Macro, e André Caldas, à frente de Renda Variável, Henriques criou a Clave. A partir daí, outras frentes foram desenvolvidas com novos sócios, como a estrutura de Crédito e de fundos de CRI.

     

    De acordo com o CEO, conhecer profundamente os setores e empresários por trás de cada operação, entender toda a estrutura de capital das companhias, acessar uma rede de relacionamentos mais ampla para originação, e ter know-how sobre casos complexos e nuances no processo de execução de garantias no Brasil, são alguns dos exemplos do ecossistema da Clave que a destacam nesse mercado.

     

    E, especificamente no caso do CLIN11, “a experiência da equipe em crédito e desenvolvimento imobiliário, junto com um profundo entendimento das variáveis macro e micro, permitem uma avaliação mais profunda dos riscos e oportunidades, olhando cada operação por diferentes ângulos. Essa é uma combinação não tão usual no universo de Assets que gerem fundos de CRIs”, pontua Henriques.

     

    CLIN11

    Apesar dos principais cotistas da Clave serem grandes investidores institucionais, agora a Clave passa a focar também no Varejo. Uma das grandes novidades da gestora é o fundo de investimento imobiliário (FII) CLIN11, com uma carteira diversificada de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que já conta uma base de milhares de investidores.

     

    O fundo teve início em 31 de julho deste ano, com uma pequena oferta de um investidor-âncora. A segunda distribuição primária de cotas, feita a mercado com mais de 6,8 mil cotistas, ocorreu entre quatro de setembro e quatro de outubro. O CLIN11 começou a ter suas cotas negociadas na B3 em primeiro de novembro.

     

    O CLIN11 foca majoritariamente em emissões com benchmark em juros reais (foco em ativos “Inflação +”), destinada a financiar a aquisição de imóveis, adiantar recebíveis imobiliários e conceder crédito corporativo com maior foco na região Sudeste e nos segmentos residencial, logístico e comercial.

     

    O fundo tem 8.614 cotistas e patrimônio de R$ 437 milhões. A maior parte da carteira está investida na região Sudeste e no segmento residencial. Henriques detalha que 70% do patrimônio líquido já estão alocados em 18 operações.

     

    A segunda distribuição de dividendo mensal do fundo, referente a novembro, aconteceu no dia 15 de dezembro. O valor anunciado foi de R$ 1,100/cota, o que representa uma rentabilidade de 1,11% ao mês (em igual período, a variação do IPCA foi de 0,28%). O yield do mês situou-se no primeiro quartil dos rendimentos dos fundos de CRI do mercado, mesmo com a carteira ainda em processo de alocação. Lembrando que a primeira distribuição de dividendo mensal, referente a outubro, foi de R$ 1,069/cota. Ou seja, o segundo dividendo anunciado foi ainda melhor do que o primeiro.

     

    O diferencial do CLIN11: além da equipe, estrutura e do momento de queda da taxa de juros (que costuma beneficiar a estratégia), trata-se de um portfólio de CRIs com retorno muito interessante, mas sem que o investidor corra um risco desproporcional para isso. “O cliente do varejo que quer um bom retorno ajustado ao risco, mas está inseguro com as turbulências de mercado, pode encontrar no CLIN11 uma boa alternativa”, diz o executivo.

     

    Expectativa

    “Tivemos ruídos políticos e econômicos no Brasil durante o ano. Mas estamos fechando 2023 com alta na Bolsa, Selic em queda e um ambiente de negócios razoável”, ressalta Henriques. Ele faz uma comparação da nossa economia com outras, no mundo. O investidor que busca investir em um país emergente, diz Henriques, encontra no Brasil um país geopoliticamente neutro, com um mercado de capitais grande e desenvolvido, muitas oportunidades, e preços ainda atrativos.

     

    Para o CEO da Clave, se o cenário que o mercado vislumbra se concretizar – sem que o Brasil avance para aventuras monetárias e fiscais – os investidores poderão capturar diversas oportunidades em bolsa, crédito, e fundos imobiliários em geral, assim como nos fundos multimercados. “Nossa tese central é de que, após um longo período de problemas de inflação e alta de juros no mundo, estamos finalmente entrando um novo momento sincronizado de queda de juros. E com isso boas oportunidades já começam a surgir”, afirma.


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