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    Como se esperava, Brasil aumenta juros e EUA fazem o primeiro corte na taxa desde 2020

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    Como se esperava, Brasil aumenta juros e EUA fazem o primeiro corte na taxa desde 2020

    “Fundos de recebíveis devem ser os mais impactados, uma vez que repassam a taxa de juros”, diz Lana Gomes, do Clube FII

    Por Neide Martingo
    quarta-feira, 18 de setembro de 2024 Atualizado ontem

    Nada de novo no front. Como o mercado já esperava, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve, cortou os juros básicos da economia dos Estados Unidos nesta quarta-feira (18) em 0,50 ponto percentual. A partir de agora o índice oscila dentro de uma faixa entre 4,75% e 5%.

     

    Como se esperava, Brasil aumenta juros e EUA fazem o primeiro corte na taxa desde 2020

    O Brasil tomou a direção contrária, como também se esperava. O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica. A Selic, que era de 10,50% desde maio, passou a 10,75% ao ano.

     

    O corte nos EUA foi mais agressivo do que muitos analistas imaginavam, de 0,25 ponto percentual. Os juros norte-americanos estavam no mais alto patamar em 24 anos, desde 26 de julho de 2023. Lembrando que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse, há menos de um mês, durante o simpósio Jackson Hole, que “havia chegado a hora” (de baixar os juros). E, pelo visto, chegou mesmo.

     

    “Conforme esperado, o Fed começa o ciclo de corte de juros, uma vez que os Estados Unidos estão com o nível de emprego mais controlado, e a inflação, também, mais dentro do esperado. Mas, como a redução já era muito aguardada, o mercado já precificou anteriormente um pouco desse movimento e não houve grandes acelerações dentro do segmento de renda variável”, diz Lana Gomes, analista de Fundos Imobiliários do Clube FII.

     

    Segundo ela, o corte de juros americanos tende a impactar mais o mercado de ações e não diretamente o mercado de fundos mobiliários.

     

    Já a decisão da Selic, diz Lana, se dá muito por conta de o Banco Central buscar tentar cumprir suas metas, e pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que são as metas de inflação, cuja meta para este ano é de 3%. “O mercado vem esperando uma inflação mais alta conforme acompanhamos nas revisões para cima do índice no boletim em Focus do Banco Central, atualizado todas as semanas”.

     

    Com a elevação dos juros aqui no Brasil, afirma, os fundos de recebíveis devem ser os mais impactados, uma vez que repassam a taxa de juros. “Assim, os que são indexados ao CDI, distribuindo os dividendos indexados ao CDI, devem ter seus rendimentos elevados nos próximos meses, em razão a essa alteração na taxa de juros”.

     

    A especialista ressalta que enquanto as expectativas do mercado para a inflação estiverem desancoradas da meta, o Banco Central deve continuar levando juros para que essas expectativas venham a convergir com aquilo que se busca cumprir, que é essa meta de inflação.

     

    Além disso a economia brasileira está muito forte, apresenta uma atividade econômica pujante, com o PIB crescendo aproximadamente 3,3% no acumulado nos últimos 12 meses e com alta de 1.4% no segundo trimestre deste ano.

     

    “A atividade econômica muito forte deve aquecer a economia e leva também a uma certa pressão inflacionária. A elevação dos juros, portanto, se dá no sentido de se perseguir as metas para a economia aqui no Brasil".


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