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    Crescimento do PIB é positivo para investimento em FIIs

    “Temos um cenário que acaba encadeando outras reações; um movimento que puxa outros até chegar aos fundos imobiliários”, diz Lana Gomes, analista de Fundos Imobiliários do Clube FII

    Por Neide Martingo
    quarta-feira, 4 de setembro de 2024 Atualizado 2 semanas atrás

    A notícia positiva de que o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano, em comparação com os três meses imediatamente anteriores, mostra a alta demanda interna. Mas, por outro lado, acende o alerta com relação a um possível crescimento da inflação e, claro, da Selic.

     

    Crescimento do PIB é positivo para investimento em FIIs

    Um bom momento para que o investidor faça uma “checagem” da sua carteira: será que vale alguma mudança? Lana Gomes, analista de Fundos Imobiliários do Clube FII, lembra que é sempre importante fazer a análise dos fundos imobiliários dentro de um contexto macroeconômico.

     

    Segundo ela, embora seja muito mais frequente fazer uma análise da relação das taxas de juros, da inflação, com a performance dos fundos imobiliários, o ideal é levar em conta que os fundos são nada mais do que imóveis, e os imóveis são sensíveis aos movimentos da economia: o PIB é o termômetro de atividade econômica e essa performance da economia tende a refletir também na performance dos próprios fundos imobiliários.

     

    “Quando temos um PIB pujante, um crescimento econômico positivo, que vimos ao longo do ano ser revisado no Boletim Focus do Banco Central, percebemos que é um cenário que acaba encadeando outras reações; um movimento que puxa outros até chegar aos fundos imobiliários”, ressalta Lana.

     

    “A economia começa a crescer, a ter mais demanda, e as empresas conseguem vender mais e ampliar a sua operação. Elas contratam mais pessoas e vão precisar de mais escritórios ou um escritório maior. E esse lugar maior será uma demanda a mais para lajes corporativas, que pode impactar os fundos de escritórios”, diz a especialista.

     

    Ou então uma empresa que tenha que abrir mais unidades no país porque a economia está crescendo e absorvendo mais demanda vai buscar, por exemplo, entre os shoppings, aqueles que têm vagas disponíveis, que tenham vacância para tomar as áreas disponíveis e abrir novas lojas em novas localidades.

     

    E, por sua vez, também as empresas que vendem produtos e serviços vão vender mais porque a economia está crescendo e o negócio está gerando valor, conseguindo ampliar a sua operação – e os negócios vão precisar de mais galpões logísticos para conseguirem movimentar a sua produção e vender mais. “Esse crescimento da economia não só gera emprego, não só faz um crescimento das companhias, de suas operações, mas reflete positivamente na demanda por imóveis, tanto no setor de varejo, quanto no setor logístico, setor de lajes corporativas, e de shopping centers. Todo o mercado de FIIs como um todo, de tijolo, principalmente, recebe muito bem o crescimento da economia”.

     

    E o contrário também é verdadeiro. Quando a economia é estagnada ou deixando de crescer, vemos, naturalmente, as empresas reduzindo seus custos, entregando metros quadrados, escritórios, galpões logísticos, reduzindo suas operações para cortar seus custos e poder manter a sua operação com uma saúde financeira.

     

    “O crescimento econômico é muito positivo porque possibilita a valorização dos imóveis, que deve ser refletida nos preços dos ativos e também gera empregos”, detalha Lana.

     

    Marcos Baroni, analista-chefe de fundos imobiliários da Suno Research, reforça que o PIB positivo significa que mais dinheiro estará circulando na economia.

     

    Para ele, os FIIS são impactados porque mais empresas se sentirão encorajadas a investir e ampliar suas operações. “Temos visto em relatórios de fundos imobiliários, em geral, as companhias buscando expansões”.

     

    Além disso, afirma Baroni, as operações que buscam crédito para se financiarem podem se sentir mais otimistas para tomar recursos e realizar seus projetos porque elas entendem que o PIB está girando.


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