HGBS11 recebe classificação de rating brAA+ pela S&P
Trata-se do primeiro FII a ter essa nota; “o rating de emissor do HGBS reflete nossa expectativa de que o fundo manterá sua forte posição de mercado no segmento de shopping centers no Brasil
Em meio a um delicado momento pelo qual passa a indústria de fundos imobiliários, o “refresco” vem da Standard & Poors (uma das três maiores agências do mundo em classificação de risco), que classificou a fundo Hedge Brasil Shopping (HGBS11) como rating brAA+.
A S&P detalha que “o rating de emissor do HGBS reflete nossa expectativa de que o fundo manterá sua forte posição de mercado no segmento de shopping centers no Brasil, com operações resilientes e crescente geração de caixa, além de baixo endividamento”.
Além disso, destaca que é o primeiro corporate rating atribuído pela S&P Global Ratings Brasil para um fundo de investimento imobiliário. “Esta iniciativa reforça o compromisso de promover uma gestão inovadora e comprometida com os mais altos padrões da indústria, garantindo que os investidores tenham sempre as melhores ferramentas para a tomada de decisão”.
O relatório também ressalta que, atualmente, 87% dos ativos do FII estão localizados em São Paulo, que representa grande parte do PIB (Produto Interno Bruto) do país, mitigando assim o risco associado à baixa diversificação geográfica. “Atualmente o fundo apresenta endividamento inferior ao de seus pares”.
Nos primeiros oito meses de 2024, detalha a S&P no relatório, as vendas dos lojistas nos shoppings do portfólio do HGBS alcançaram aproximadamente R$ 2,1 bilhões, aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. “Esse crescimento ajudou a reduzir o custo de ocupação dos lojistas, promovendo a estabilidade financeira dos shoppings e diminuindo os riscos de inadimplência e vacância. Como resultado, nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2024, o fundo registrou queda na inadimplência líquida para 5,9%, ante 6,7% no mesmo período do ano anterior”.
Nesse contexto, a agência de classificação acredita que o fundo continuará gerando caixa operacional ajustado consistente, entre R$ 150 milhões e R$ 170 milhões por ano, entre 2024 e 2025.