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    Entenda a diferença entre Fundos Imobiliários e renda fixa – Parte 3

    Após um intervalo, voltamos com a seção educativa que traz a série sobre os dois tipos de investimentos: FIIs e renda fixa. Agora, você vai saber qual é mais adequado para cada tipo de investidor

    Por Luciene Miranda
    segunda-feira, 29 de agosto de 2022 Atualizado

    Nas semanas anteriores, falamos sobre as principais diferenças entre Fundos Imobiliários e renda fixa em uma seção educativa, sempre às segundas-feiras, no Clube FII News.

     

    A primeira parte da série abordou as diferenças básicas entre os dois tipos de aplicações.

     

    Entenda a diferença entre Fundos Imobiliários e renda fixa – Parte 3

     

    Já a segunda trouxe para o público os contextos da economia que pesam nas vantagens e desvantagens destas duas modalidades de investimentos.

     

    Agora, você vai conhecer os diferentes perfis de investidores e o que mais atende às necessidades de cada um deles: Fundos Imobiliários ou renda fixa?

     

    A seguir, você vai aprender a identificar se um investidor é conservador, moderado ou arrojado. Assim, vai também identificar em qual classificação pode se encaixar. Isso conta muito na hora de escolher em que e como investir.

     

    De acordo com o professor de Finanças e diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, Arthur Vieira de Moraes, a principal pergunta que deve ser feita é: se eu perder dinheiro, o que mais eu perco além de dinheiro?

     

    “Se a pergunta te parece besta, é sinal de que você pode ser arrojado”, explica.

     

    Moraes complementa que se já aparecerem para a pessoa três ou quatro respostas na cabeça, ela tende a apresentar um perfil moderado de investir.

     

    “Antes da decisão de investimento, a pessoa pondera pontos como a educação dos filhos e a prestação da casa antes de tomar risco em uma aplicação”.

     

    O especialista acrescenta que, se a pessoa já estiver aposentada ou muito próxima disso, provavelmente nem vê sentido em arriscar perder dinheiro. Neste caso, ela pode ser classificada como uma investidora conservadora.

     

    “Note, perfil conservador quer conservar. Perfil moderado tem que conservar parte do que já possui e ainda tem tempo e necessidade de multiplicar a outra parte. Perfil arrojado é para quem tem tempo para multiplicar e ainda pouco patrimônio a conservar”.

     

    Conseguiu identificar que tipo de investidor você é? Como é seu estilo de aplicar dinheiro? Se a resposta é sim, agora, fica mais fácil saber o que é melhor para você: Fundos Imobiliários ou renda fixa.

     

    Os investimentos de renda fixa são ideias para conservar o patrimônio e todo mundo tem algo a conservar. Não se trata de ter só investimentos conservadores ou só arrojados, a questão é quanto da sua carteira vai ser aplicado em investimentos conservadores e arrojados.

     

    Quem tem perfil conservador vai ter a maior parte (ou até tudo) em renda fixa. Quem é moderado vai buscar uma divisão mais equilibrada entre renda fixa e renda variável, o que inclui FII, pendendo para mais renda fixa. Quem é de perfil arrojado vai ter a maior parte em renda variável.

     

    E os Fundos Imobiliários? Eles são para investidores com perfis mais arrojados?

     

    FIIs são investimentos de renda variável. Tanto os rendimentos, quanto os preços das cotas oscilam, portanto não é possível ter certeza se o investimento vai gerar ganhos e quanto.

     

    Nesse sentido, são mais indicados para perfis moderados ou arrojados. Mas, lembre-se de que a grande questão é quanto investir em renda variável. Portanto, é possível ter FII em portfólios de todos os perfis, desde que em quantidade adequada para cada perfil.

     

    Os Fundos Imobiliários são considerados ‘a porta de entrada’ ao mercado de renda variável por serem menos arriscados do que as ações.

     

    Então, quem até hoje só investe em poupança ou outros títulos de renda fixa e queira incluir renda variável no seu portfólio, deveria iniciar investindo em FII, segundo a orientação da maioria dos educadores financeiros no país. Isso sempre pensando na diversificação dos investimentos e definindo qual a quantidade máxima a investir, conforme o perfil de investidor.

     

    Moraes explica que o investidor iniciante deve entender que aplicar em FII é muito parecido com o investimento em um imóvel para locação.

     

    “Quem dormiria tranquilo comprando um imóvel para alugar, deveria ficar até mais tranquilo ao investir em Fundos Imobiliários por causa da vantagem de poder iniciar com pouco e também de fazer um planejamento, investindo até o valor máximo adequado ao perfil, sem prejudicar a diversificação”, conclui.


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