Recentemente, o REsource anunciou que a Bel Micro Computadores está encerrando contrato com o FIl de logística da RBR, o RBRL11, porém, antes mesmo de sair do empreendimento o espaço vago já havia sido locado. Essa locação não é um novo inquilino, mas sim uma expansão.

De acordo com o fato relevante divulgado pelo fundo, a Vulcabras, que já ocupava os módulos 3 e 4 do Galpão C, assumirá também os módulos 1 e 2, antes locados pela Bel Micro. Com isso, a empresa passa a ocupar integralmente o imóvel, que totaliza 21.6 mil m².

No documento, foi esclarecido que, devido ao acordo entre as partes, a Belmicro não precisará arcar com a multa rescisória prevista no contrato original. O novo contrato firmado com a Vulcabras tem validade até 30 de outubro de 2030.

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Essa movimentação não é novidade para Minas Gerais. Com dados do Market Analytics da SiiLA, é possível notar que esse padrão de entradas e saídas de inquilinos em datas próximas é comum em todo o Estado.

Recentemente, no VBI Log Extrema, A Sequoia, empresa de transporte e logística, deixou de locar 6.2 mil m², porém, no mesmo trimestre, esse espaço já havia sido locado pela GoCase e outra empresa.

Nas demais regiões esse padrão também foi visto, na região Metropolitana de Belo Horizonte, também no quarto trimestre, isso foi observado no LOG Betim, com a saída da Docteka e a Dupatri Hospitalar.

Como está o mercado mineiro?

Em 2024, a absorção líquida da região foi de 330 mil m², enquanto a absorção bruta foi de 439.9 mil m², somando com o novo estoque de 506 mil m², resultou em 12% de vacância. São mais de 3 milhões m² de condomínios A+, A e B.

A força do mercado mineiro é refletida em números, um dos principais exemplos disso é o LOG Juiz de Fora, da LOG CP, possui sua vacância zerada desde o primeiro trimestre de 2023, mas no quarto trimestre de 2024 recebeu uma nova expansão 100% destinada para o Mercado Livre.

Toda essa resiliência e força no mercado mostra que Minas Gerais é um polo de investimento para condomínios logísticos no Brasil. Em 2025, estão previstos 290 mil m² de novo estoque para o Estado.

Não apenas novos empreendimentos, como retrofits de ativos que já estão consolidados no mercado. A Ourinvest, por exemplo, está realizando a reforma completa do Fator Juiz de Fora, um ativo de 31.8 mil m².